domingo, 6 de julho de 2014

Os maiores piratas de todos os tempos

William Kidd (Escocês, 1645-1701)

Wiiliam Kidd era um elegante escocês que já havia sido um cidadão líder em Nova York. Ele se envolveu ativamente na construção da Igreja da Trindade e depois começou sua carreira como um corsário, originalmente enviado para livrar os mares dos piratas. No entanto, ele acabou se tornando um, mas com certa relutância.

Ele foi eleito capitão pirata por sua tripulação e seu maior “feito” na área foi atacar uma embarcação da East India Company. Quando ele soube que estava sendo caçado por esse ato, ele enterrou um pouco de seu tesouro na Ilha Gardiner, antecipando a sua utilidade como instrumento de negociação.

No entanto, ele foi capturado em Boston e enviado para a Inglaterra para julgamento. Ele foi condenado à morte e morreu depois de duas tentativas frustradas na forca. Nas primeiras vezes, a corda arrebentou. Seu corpo foi exposto e pendurado por correntes na beira do Rio Tâmisa.

Edward Teach – o Barba Negra - (Inglês, 1680-1718)
Embora tenha havido piratas mais bem-sucedidos, o Barba Negra foi um dos mais conhecidos, além de ter sido amplamente temido no seu tempo. Ele comandou quatro navios e tinha um exército pirata de 300 pessoas no auge da sua carreira. Barba derrotou o famoso navio de guerra, o HMS "Scarborough", em uma batalha marítima.

Ele era conhecido por enfrentar as batalhas segurando duas espadas, tendo ainda várias facas e pistolas no cinto e em um tipo de colete. Ele capturou mais de quarenta navios mercantes no Caribe e sem vacilar matou muitos dos prisioneiros reféns.

Barba Negra também era conhecido por ser muito mulherengo, mas, embora ele tivesse muitas mulheres não oficiais, ele foi casado apenas com uma menina de 16 anos — diz a lenda que ele a ofereceu como um presente para sua equipe depois que ela tentou “corrigir” a seu jeito de ser. Barba foi morto decapitado após uma batalha com a Marinha Real, e sua cabeça foi levada como um aviso para outros piratas para ser exposta no Rio Hampton.

Bartholomew Roberts "Black Bart" (Inglês, 1682-1722)
A tripulação de Roberts admirava a sua coragem aventureira — chamando-o de "à prova de pistola” —, embora ele tivesse entrado na pirataria de forma relutante, pois, quando mais jovem, foi vítima de piratas durante um ataque a um navio em que ele era oficial de bordo.

Roberts saqueou mais de quatrocentos navios, um registro grandioso, e capitaneou navios bem protegidos em cada jornada. Ele morreu em uma batalha vigorosa contra o capitão britânico Chaloner Ogle e deixou uma legião de admiradores.

Henry Every – O Grande Ben (Inglês, 1653- ano de morte desconhecido)
Henry começou sua carreira naval da Marinha Real britânica. Ele atuou em vários navios antes de se juntar a uma missão conhecida como a Expedição espanhola em 1693. Ele tornou-se capitão pirata através de um motim, levando a sua fama como um dos mais temidos e bem-sucedidos do Mar Vermelho.

Apesar de ele não ter muitos navios, os dois que ele capturou estavam entre os melhores do Oceano Índico (sendo um deles um navio do tesouro, cheio de ouro e joias). Após conseguir uma grande riqueza, Henry Every se aposentou, mas ele continuou a ser caçado por toda parte e o seu verdadeiro paradeiro no momento da sua morte permanece desconhecido.

Anne Bonny (Irlandesa, 1700-1782)
Quando viajou para o Novo Mundo com a sua família, Anne se apaixonou e se casou com um marinheiro pobre chamado James Bonny. No entanto, ela foi ficando decepcionada com a falta de coragem do marido e começou a procurar a companhia de homens valentes em Nassau.

Entre esses homens, estava "Calico Jack" Rackham, o capitão de um navio pirata. Ela se juntou a sua tripulação enquanto agia e se vestia como um homem. Assim, ela lutou sob seu comando, e junto com a sua amiga pirata Mary Read, ela persuadiu a tripulação para travar batalhas ainda mais sangrentas e se tornou uma verdadeira pirata.

No entanto, ela foi capturada com tripulação de Rackham e condenada à morte. Tanto Anne quanto Mary Read alegou gravidez na prisão enquanto aguardavam a sentença, e as suas penas de morte não foram executadas. Ninguém sabe ao certo como a famosa pirata morreu, embora haja especulações de que ela tenha voltado para casa com o marido ou com o pai.

Sir Henry Morgan (Inglês, 1635-1688)
O capitão Morgan foi um dos piratas mais famosos que aterrorizaram as colônias do Caribe espanhol no final de 1600. Discretamente sancionado pela Inglaterra, Morgan tornou-se o chefe da frota jamaicana e com sucesso minou o domínio espanhol, prejudicando a normalidade nas Índias Ocidentais.

Ele pode ter saqueado mais de quatrocentos navios ao longo de sua carreira pirata. Sua maior conquista foi tomar a rica cidade do Panamá com trinta navios e 1,2 mil homens. Foi devido a essa incursão, que ele foi preso e levado de volta para a Inglaterra. Depois, ele conseguiu retornar ao Caribe e viveu na Jamaica até o resto da sua vida.


Ching Shih (Chinês, 1785-1844)
Também conhecida como Cheng I Sao, Ching Shih não foi apenas a mais bem-sucedida de todas as piratas do sexo feminino, ela também foi a mais fascinante. Ching ganhou a igualdade com o marido e assumiu o seu posto após o seu falecimento.

Bonita e ex-prostituta, a pirata controlou mais de 1.500 navios com 80.000 homens, saqueando navios ao longo da costa do Mar do Sul da China, ao mesmo tempo em que impunha um rigoroso código de conduta sobre a sua tripulação.

Quando o governo chinês ofereceu-lhe anistia pirata universal em troca de paz, ela aceitou. Seus piratas, por outro lado, foram capazes de manter suas riquezas e lhes foram dados empregos militares. Depois disso, ela viveu a sua vida no comando de um cassino e um bordel.


Hayreddin Barbarossa (Grego, 1470-1546)
Khizr (ou Khair ed-Din) (1470-1546), foi o famoso capitão Barba Ruiva. Ele nasceu numa ilha de Lesbos, Grécia e comandava o navio com seu irmão mais velho, Arúj e seu outro irmão, Ishaq. Quando navegavam juntos eram conhecidos como "Os Irmãos Barbossa". Khizr se tornou o pirata mais temido do Mar Mediterrâneo, pois ele e seus companheiros cercavam e saqueavam os navios do Sultão Selim. Contrariado, Selim decidiu dar-lhe o poder sobre Argel. Alguns dizem que o que Khizr mais queria era conquistar cidades africanas. Porém, houve um ataque ao navio deles, que resultou na morte de Ishaq e Arúj foi feito prisioneiro pelos invasores. O capitão Arúj escapou e conseguiu reencontrar Khizr. Algum tempo depois, após a morte de Arúj, sem ninguém para ajudá-lo a comandar o navio, ele não teve outra escolha, senão abandonar a pirataria. Desta foma, ele se uniu aos turcos, que lhe cederam reconhecimento como governador da Argélia e cadeiras no Conselho Nacional(Divã). Nos anos seguintes, durante o governo de Solimão, o Magnífico, durante o esforço de integração das nações islâmicas, o califa o entrega o cargo de capitão dentro da Armada Otomana.

Calico Jack (Inglês, 1682-1720)
Calico Jack Rackham foi o primeiro a usar o emblema “oficial” dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas (conhecida no Caribe antigo como Jolly Roger). Ele é mais conhecido pela associação com Anne Bonny e por sua “clássica morte pirata” do que por seus feitos e pilhagens. Ele foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso para outros piratas, foi enforcado e pendurado em um lugar alto, hoje conhecido como Rackham’s Cay.

Arte de roubar
O século 18 foi a época deouro da pirataria. Mas os ataquespiratas muito mais antigos
1400 a.C.
O mar Mediterrâneo já era palco de ataques a navios fenícios
500 a.C
Os gregos se juntam aos bárbaros que moravam ao longo da costa para saquear navios e cidades
Século 2
Na Ásia, com o fim da dinastia Han, a pirataria se intensifica. Só no século 15 a dinastia Ming consegue controlá-la
Século 9
Navios mouros ocupam a costa da Espanha e África, saqueando portos e navios
Século 13
Como o comércio, a pirataria se intensifica
Século 16
Os navios espanhóis, carregados de riquezas do Novo Mundo, tornam-se alvo de corsários – marinheiros contratados por outras potências européias. O comércio entre Europa e Ásia também estimula a pirataria
Século 17
Os piratas bárbaros do Mediterrâneo começam a declinar. Ilhas pouco povoadas, como Port Royal, na Jamaica, Madagascar, na costa leste da África, e New Providence, nas Bahamas, viram um paraíso para piratas
Século 18
O governo inglês decide perdoar os piratas, mas suas atividades não diminuem. Afinal, aqueles homens acostumados às guerras não encontram trabalho no continente e acabam voltando ao mar
Século 19
No começo do século, com as guerras de Napoleão, a pirataria vive uma nova época de ouro. Mas, a partir da segunda metade do século, as perseguições a piratas se intensificam e a atividade começa a declinar. Da vida no mar, esses homens passam para as páginas da literatura

Vida no mar
Muito do que se imagina sobre eles é pura invenção
1. Prancha
Que fim seria mais cruel do que caminhar para a própria morte? A idéia de que piratas faziam seus prisioneiros caminharem sobre a prancha, a fim de se afogarem em alto-mar, foi eternizada por uma ilustração do americano Howard Pyle. Mas a prancha era, na verdade, utilizada para jogar os corpos dos mortos no mar
2. Olho de vidro e perna de pau
Sem médicos ou remédios, era comum ferimentos infeccionados acabarem em amputações. Pernas de pau eram comuns porque sempre havia um carpinteiro a bordo. De ganchos e olhos de vidro, no entanto, não se tem notícias. O tapa-olho também era comum
3. Ouro escondido
O mito nasceu com o capitão Kidd e se espalhou. Como os relatos dos ataques piratas envolviam sempre muito dinheiro – que nunca era recuperado –, dizia-se que eles eram enterrados. “É improvável que eles poupassem alguma coisa. Em geral, gastavam tudo no primeiro porto”, diz San Martin
4. Tatoos e brincos
Eram comuns entre os marinheiros. Os desenhos pelo corpo serviam para marcar grandes feitos ou nomes de namoradas. Os brincos eram colocados na orelha cada vez que se atravessava o cabo da Boa Esperança ou o estreito de Magalhães. Também serviam como amuleto
5. Papagaiada
Foi por causa do pirata Long John Silver, personagem de Stevenson na obra Ilha do Tesouro, que a lenda do papagaio sobre os ombros se espalhou. É pouco provável que qualquer animal de estimação escapasse da fome dos marinheiros, quando nada que pudesse ser comido escaparia da panela

Fontes: Megacurioso e Revista Aventuras Na História

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